Science Fell in Love, So I Tried to Prove It, ou no original, Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita, é um dos animes da Temporada de Inverno 2020. É do gênero romance e comédia, com muita ciência.

O estúdio que produziu a obra foi o Zero-G, mesmo de animes como “Grand Blue” e “My Roommate is a Cat”. O diretor é o Kitahata Tooru, que também dirigiu animes inteiros como “Love, Election and Chocolate”, e episódios avulsos como em “Oreimo”. E a roteirista é a Yokote Michiko, mesma de animes como “Gintama” e “Handa-kun”.

O anime é baseado em um mangá homônimo, escrito e ilustrado pelo Yamamoto Alfred, que só tem uma obra além dessa. A serialização é feita na Comic Meteor, onde foi publicado “Renai Boukun” e “Jashin-chan Dropkick”.

Estudantes da Universidade de Saitama

RikeKoi, como também é chamado, conta a história de estudantes da Universidade Saitama. Eles são pesquisadores científicos, sempre em busca de um tema para estudar.

Os protagonistas são Himuro Ayame e Yukimura Shinya, e há os coadjuvantes, os kouhais Kanade Kotonoha e Inukai Kosuke, a senpai Ibarada Ena, e o professor Ikeda.

Himuro e Yukimura percebem que sentem algo diferente um pelo outro, além da amizade. Para descobrir se isso é amor ou não, eles entram de cabeça em uma pesquisa minuciosa, fazendo vários experimentos diferentes. É óbvio que os dois estão apaixonados, mas é engraçado ver eles tentando provar isso cientificamente.

Tudo é ciência!

Tudo para eles é ciência, e aí surge vários momentos engraçados com planilhas, gráficos, teorias, fórmulas matemáticas, coisas que a gente nunca pensaria para falar de amor. Por outro lado, Kanade sempre vê o lado simples das coisas, assim como nós espectadores. Essa parte de comparar os dois lados, o racional e o emocional, é bem interessante.

Os dois acabam envolvendo os outros do laboratório, colocando todos para participar de testes e experimentos. É aí que começa a dar mais destaque para os coadjuvantes, além de surgir outro possível casal.

O anime começa muito interessante, a parte de ciência é bastante complicada, mas é divertida, e o romance é muito fofo. Mas, conforme os episódios vão passando, tudo vai se tornando muito repetitivo. A parte de ciência, para quem é leigo, vai complicando e, mesmo que tenha explicações, continua confuso. Isso vai cansando com o tempo. As cenas onde aparece o Rikekuma, o urso que explica os termos científicos, é de longe a pior parte do anime na minha opinião.

Science Fell in Love So I Tried to Prove It

Drama desnecessário? 

O que era para ser o diferencial do anime acaba se tornando seu ponto fraco, mas o romance salva, já que os protagonistas têm uma química muito boa entre si e funcionam bem juntos.

Outro ponto negativo são os últimos episódios. O anime é de comédia, mas surge um drama muito desnecessário no final. Pode ser uma brincadeira ironizando animes de drama ou pode ter sido feito sério, mas, de toda forma, não combinou com o tom do anime. Foi muito exagerado, por mais que tenha levado à uma cena bonita dos protagonistas.

Também foi triste não ver o outro casal se desenvolvendo. No começo parecia que surgiria algo ali, mas ficou por isso mesmo. Não foi trabalhado direito, ficando em último plano. Talvez no mangá isso seja abordado de uma forma melhor, mas no anime ficou devendo.
Quanto a animação, ela é bem feita. O design dos personagens ficou lindo, tem vários momentos em que a animação se destaca, mas como é um anime simples, praticamente slice, não há nada muito extraordinário.

Science Fell in Love So I Tried to Prove It

Pontos para o Romance! 

A abertura “Paradox” é cantada pela Sora Amamiya. É bem animada e fofa, e acredito que combina muito bem com o anime, mas não é aquela abertura que te dá vontade de assistir toda vez. O encerramento é mais divertido e legal de ouvir/assistir. É cantado pela Akari Nanawo, com participação do Sou, e se chama “Turing Love”.

Resumindo, os pontos positivos do anime são o romance dos protagonistas, que nos incentiva a continuar assistindo, e os personagens, que são muito carismáticos e funcionam bem juntos. E os negativos são o drama excessivo no final, e a ciência bastante complicada, que acaba cansando em um certo ponto.

Mas no fim, Science Fell in Love, So I Tried to Prove It é um anime gostosinho de assistir, mas um episódio por vez mesmo e não maratonar, para não ficar cansativo demais. Quem gosta de ciência e exatas vai se apaixonar por esse anime, mas quem for como eu, vai ficar meio confuso nessas partes. Mas vale a pena pelo romance e os personagens, que são bem trabalhados ao longo dos episódios.

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REVIEW
Science Fell in Love, So I Tried to Prove It
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Natalia
Graduada em Publicidade, com especialização em Produção de Conteúdo. Sou escritora, mas não termino nenhuma história. Adoro videogames, mas sou ruim em todos. Devo ter mais horas assistindo anime do que dormindo. Viciada em música, principalmente daquelas bandas que ninguém conhece. A esquisitona do rolê.
science-fell-in-love-so-i-tried-to-prove-it-reviewO que acontece quando um garoto e uma garota apaixonados por ciência e pesquisa se apaixonam? Ayame Himuro faz pós-graduação na Universidade de Saitama, e resolveu chamar seu colega de laboratório, Shinya Yukimura, pra sair. Naturalmente, o amor tem razões que nem a razão compreende! Mas ela seria um fracasso de engenheira se não fosse capaz de provar logicamente que o amor não existe. Com isso em mente, o casal envolve o resto do laboratório inteiro em experimentos para comprovar a existência do amor. Muitas risadas e momentos emocionantes nesta comédia romântica científica!