Quimera foi lançada em janeiro/2017 exclusivamente no Social Comics, a plataforma digital de quadrinhos por assinatura que sempre comentamos por AQUI.

Com roteiro e cores de Cris Peter, arte de Dika Araújo e Ariane Rauber, podemos dizer que foi uma ótima apresentação da roteirista, mais conhecida por seus trabalhos como colorista.

Por enquanto, apenas o primeiro número foi lançado, mas foi suficiente para nos mostrar o porquê do título e deixar certa expectativa sobre os próximos.

Conhecendo Anna

Neste primeiro momento, conhecemos rapidamente Anna, que acabou de se mudar para Porto Alegre e logo de cara fica presa num banco em assalto, onde conhece Nicole, uma mulher que integra um grupo de amigos com superpoderes. Acidentalmente, elas acabam conectadas, e o que isso vai gerar, saberemos nos próximos capítulos.

Apesar de ser feito por mulheres, protagonizado por mulheres, num projeto de divulgação do trabalho e do poder feminino, esta comic não é voltada somente para as mulheres!

O estilo é para todos os públicos, para os mais diversos gostos, como é claramente perceptível logo nos traços da hq. Recomendo até para quem não tem afinidade com histórias de super-heróis – só vai.

Quimera #1 (Capa Divulgação)

Sobre Cris Peter

Além de seus trabalhos como colorista em projetos como Pétalas (Gustavo Borges), Astronauta – Magnetar e Singularidade (MSP), em edições de Casanova (Matt Fraction, desenhos de Fábio Moon e Gabriel Bá), citando só alguns títulos, Cris Peter lançou “Patas Sujas” (arte de SulaMoon) pelo coletivo Estúdio Complementares, junto com Pétalas, como brinde da campanha.

No vídeo abaixo, vocês podem conferir uma e entrevista que fizemos com a autora na CCXP 2016! 

Sobre o selo

Pagu Comics é um selo criado no Social Comics em parceria com a Editora Cândido. Idealizada por Ana Recalde com o objetivo de fortalecer e disseminar o trabalho das mulheres no mundo dos quadrinhos, hoje reúne diversas roteiristas, ilustradoras, coloristas, etc, como Renata Rinaldi, Germana Viana, Milena Azevedo, Chaim Arrais, Laura Athayde, Dika Araújo, Ariane Rauber e Cris Peter, além de várias outras artistas que ainda deverão integrar a equipe. A ideia é lançar quadrinhos de todos os gêneros, periodicamente, sempre feitos integralmente por mulheres.

Nota: “Pagu” foi o apelido de Patrícia Galvão, nascida em 1910, naquela época em que as mulheres sofriam ainda mais restrições, mas permaneceu firme em seus ideiais, sendo escritora, poeta, desenhista, tradutora, diretora de teatro, jornalista, crítica de arte e militante política.

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