Gus
    Gus
    Apesar de falar e escrever muito, Gus se esforçou para se apresentar brevemente. Aficionado por animes, mangás e cultura japonesa desde cedo, ainda fica feliz quando veem ao menos o primeiro episódio de algo que recomendou. Eu, apenas um NPC da vida, agradece de coração ao leitor que tomou o tempo para ler o que tenho para escrever.

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    Mercado de animes tem primeira queda em 10 anos

    Pela primeira vez em uma década, o mercado de animes não teve crescimento de lucros. Isso é o que o portal de notícias japonês Yahoo! News Japan afirma, conforme matéria publicada recentemente.

    Apesar dos grandes sucessos de bilheteria de filmes como Violet Garden e Demon Slayer, a indústria de animações japonesas para televisão não tiveram, pela primeira vez em 10 anos, crescimento algum no ano de 2020.

    Com base nos valores arrecadados e nas vendas da indústria, o mercado de animes teve, no ano passado, uma queda de 2% comparada ao ano anterior. Esse fenômeno segue na direção contrária do que vinha acontecendo desde 2011. Por 10 anos, com a expansão do mercado de animes a nível global, a indústria registrou apenas porcentagens de crescimento em lucros.

    Mas por que isso aconteceu?

    Um dos grandes fatores por essa queda foi a pandemia do Covid-19. Afinal, muitas produções previstas para o ano tiveram adiamentos ou suspensões por causa da pandemia. Todo o calendário feito para o período assim como os lucros previstos com as produções foram modificados. No começo do pandemia, não havia nenhum tipo de planejamento para esse tipo de emergência.

    Aliás, podemos levar em conta que não apenas os projetos de animação foram interrompidos como também todo o plano de divulgação e promoção também. É muito comum que as produtoras e responsáveis pelos títulos façam diversos eventos especiais para promover animes que estão para lançar, e esse é um lucro importante que também fez falta.

    A falta do lucro obtido com vendas e com um calendário todo esburacado também impactou os ambientes internos dos estúdios. Questões como os altos custos dos equipamentos e as pendências referentes ao pagamento pela mão de obra são pontos que impactam no mercado. Principalmente com o grande número de funcionários terceirizados pelos estúdios. Pudemos acompanhar problemas recentes como o caso do estúdio MAPPA, acusado por más condições de trabalho e falta de pagamento aos funcionários.

    Outro detalhe interessante que não podemos deixar passar batido é o crescimento das animações chinesas no mercado. Com obras muito bem produzidas e de ótima qualidade, os estúdios chineses começam a aparecer para disputar um espacinho em um mercado que antes era composto principalmente por estúdios japoneses. Logo, as produtoras de anime devem parar e refletir para saber se não acabaram estagnando o processo de criação e promoção devido a um período tão longo sem um leque tão grande de concorrentes fora do país.

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    Apesar de falar e escrever muito, Gus se esforçou para se apresentar brevemente. Aficionado por animes, mangás e cultura japonesa desde cedo, ainda fica feliz quando veem ao menos o primeiro episódio de algo que recomendou. Eu, apenas um NPC da vida, agradece de coração ao leitor que tomou o tempo para ler o que tenho para escrever.

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