Fala galera! No Top Suco de hoje listamos e comentamos 7 animes de um dos estúdios mais queridos da galera: Kyoto Animation – e carinhosamente conhecido como KyoAni!

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Menção honrosa: Full Metal Panic! Fumoffu

Pensou que íamos mencionar Munto mas evitamos o elefante no meio da sala. Enfim, Full Metal Panic! Fumoffu é o primeiro anime em que o estúdio é listado como produtor principal, e também o primeiro sucesso; apesar de ser uma continuação, é uma que pega um material original – uma light novel, por sinal, já naqueles tempos… – e transforma totalmente o que foi concedido, adicionando uma comédia romântica voltada para a satirização de estereótipos de anime no melhor estilo Excel Saga, que agradou muitos otakus fãs da série e pavimentou o caminho que o estúdio trilharia por algum tempo.

07. Kyoukai no Kanata

A história da meiga e pobre (em todos os sentidos aliás) garota amaldiçoada Mirai Kuriyama e seu crush assassino Akihito surgiu em boa hora, misturando elementos de histórias sobrenaturais como Noragami, romances bizarros a la Mirai Nikki e o fantástico estilo de animação do estúdio Kyoto Animation para criar um verdadeiro fenômeno sobretudo entre o público mais jovem no Ocidente. Apesar de sua popularidade possivelmente não ter sido tão imensa e universal quanto a dos títulos acima, é inegável que a história surgiu em um momento bem certo e não a toa gerou filmes, ao mesmo tempo em que surtiu críticas entre os fãs de longa data que acreditavam que os leves e “moe” Hyouka e Kyoukai no Kanata estariam descaracterizando o estúdio. Eu pergunto: descaracterizando ou provando sua versatilidade? Independentemente disso, é inegável que a história tocante de proporções imensas do romance desses seres improváveis foi muito bem executada, mesmo distante do padrão do estúdio até então.

06. Nichijou

Ficamos em dúvida nessa posição entre Nichijou e Lucky Star como exemplar da genialidade do Minoru Shiraish… quero dizer das comédias do Kyoto Animation, mas acabamos indo de Nichijou por ter virado um verdadeiro exemplo; não é incomum ouvirmos falar em comédia “estilo de Nichijou”. E o que é uma comédia estilo Nichijou? É aquela comédia que pega o melhor dos dois mundos: um nonsense histérico digno de Azumanga Daioh, personagens adoráveis e ocorrências mundanas à la Gekkan Shoujo Nozaki-kun, e mistura bem até dar em coisas incríveis, com um final tocante e que até hoje faz os fãs se perguntarem cadê a segunda temporada. Apesar de não ter alcançado tanta popularidade quanto as outras séries dessa lista, é inegável o sucesso de Nichijou naqueles que aceitaram o seu jeito diferentão e assistiram e riram.

05. Free!

Haters podem falar o que quiserem, mas o nível de popularidade de Free! não é um que poderia ser facilmente ignorado. O anime dos “nadadores semi-nus” (fonte: Internet) conquistou o coração de muitas fangirls sedentas por anime com fanservice de qualidade mundo afora, tapando um buraco da indústria ao mesmo tempo em que entrava em uma onda (trocadilho não-intencional…) de animes de esporte com bastante opções de shipping e outras tendências. De light novel premiada pela então jovem editora da KyoAni foi para comercial, de comercial virou frenesi na Internet, de frenesi virou anime com sequência e filme e milhares de fangirls pelo mundo todo. A história do jovem Haru, um rapaz sem-sal apaixonado por água que a princípio não tem certeza se quer ser nadador ou se quer ser nada e seus dramas – sempre com amigos de infância igualmente jovens, musculosos e com questões semelhantemente identificáveis – alcançou uma popularidade que o próprio estúdio não esperava e criou uma tendência e espaço para o surgimento e popularização de outras séries como Yuri on Ice; séries de bishounen (e esportes) que não se encaixam em nenhum gênero específico, mas conseguem atrair fangirls (e fanboys) por serem muito mais que simples fanservice masculino. Definitivamente influente. Gou nosebleed.gif.

04. Chuu2Koi

Chuunibyou Demo Koi Ga Shitai! – o que dizer do anime que popularizou entre uma geração de novinhos o termo “chuunibyou”, que é tão ruim mas todo mundo usa para se descrever quanto dizer que é “tsundere”? A história de como Yuuta, um rapaz que sofreu de chuunibyou e estava tentando se recuperar, se entrelaça de uma maneira muito irônica com as vidas de garotas tão estranhas quanto Rikka e Sanae é hilária e ao mesmo tempo muito envolvente. A questão é que no meio de toda a comédia e fofuras, de torcer para um ou para outro, Chuu2Koi mistura um pouco de magia e ali e acolá, e o que é fantasia e o que é realidade? A exemplo de seu antecessor Haruhi, é uma história de romance com bastante magia e comédia em doses certas. Para o público-alvo da série parece difícil não acabar torcendo por uma dessas garotas, e ao mesmo tempo sentir uma mistura de dó e inveja de Yuuta. Mesmo para quem não é o público, é difícil não ser cativado pelo carisma da produção do Kyoto Animation no seu ápice de caracterização.

03. Clannad

A parceria Kyoto Animation e Visual Arts/Key, popularmente conhecida como KeyAni, era grande favorita de vários fãs de ambos os estúdios. Depois do legado hoje considerado vergonhoso da parceria do estúdio Toei com Key, a empresa resolveu apostar no estúdio então popular por Full Metal Panic com Air TV – que merece menção honrosa aqui só pelos arrepios que a abertura causou em toda uma geração de otakus… – e não parou mais. Clannad foi a última parceria finalizada dos estúdios, que tiveram uma cisão por conta de divergências das chefias em 2010. Foi em Clannad, e sobretudo com a continuação Clannad After Story, que a maestria do trabalho conjunto dos mestres Jun Maeda e Tatsuya Ishihara atingiram seu ápice de popularidade e aclamação crítica (entenda: haters). A história que quebrou muitos corações (se você tem um coração e não chora com A Cena ouvindo Chiisana Te No Hira: como?) que todos amavam odiar foi a última criação incrível que essa parceria nos deixou, e foi digna.

02. K-On

https://www.youtube.com/watch?v=T6onB0yeuws

Até surgir K-On, o anime que até hoje é associado com o estúdio para muitos fãs da atual geração. K-On conta a história de um grupo de garotas que formam um clube de light music na escola. A protagonista Yui queria tocar em uma banda mas não sabia mais de música do que tocar maracas, e acabou se juntando a outras garotas que sabiam tocar mais que ela, como a bateirista genki Ritsu, a vocalista e guitarrista yamato nadeshiko Mio e a tecladista rica porém humilde Mugi. O estilo da arte moe foi o que realmente deu o ar da graca às aventuras (leia-se: alguns ensaios, outros shows e viagens e muitos Tea Times) dessas personagens, e caracterizou todo o estilo da arte de animes posteriores não só do estúdio, mas também de outros estúdios como Silver Link (em Kokoro Connect) e P.A. Works, criando um estilo de arte que caracteriza a década – e também tornando-se figura de linguagem para todo anime de slice-of-life de garotas-fofinhas-fazendo-coisas-fofinhas posterior.

01. Haruhi Suzumiya

O que dizer do fenômeno em termos de anime que formou uma legião de seguidores fiéis, os haruhiistas, nos idos de 2006? Conheça Haruhi, uma garota que é a deusa suprema do universo – mas que não faz ideia disso e que todo ser humano normal, como o narrador sarcástico Kyon, jura que é só uma menina completamente louca que acredita em criaturas que não existem e abusa sexualmente de coleguinhas. Baseado em uma light novel de ficção científica da Kadokawa, Haruhi foi um verdadeiro fenômeno, levou a popularidade do KyoAni ao espaço entre os fãs de “moe” – reconhecimento que o estúdio futuramente subverteria, e pisaria em cima com a segunda temporada… – tornou a Aya Hirano basicamente o equivalente japonês da Lindsay Lohan e Akihabara um palco de dança de Hare Hare Yukai. Não dá pra negar que a história, adaptada apenas em partes, é de qualidade muito boa, nem que a animação propositalmente malfeita do primeiro episódio e a ordem aleatória de exibição foram fatores que atraíram tanto fãs quanto haters, e tornaram Haruhi Suzumiya a poster-girl do Kyoto Animation por um bom tempo, até…