Um dos novos lançamentos da Panini é Sankarea, escrito por Misturu Hattori e lançado em 2009. Até agora são 9 volumes, 1 light novel e uma animação com 15 episódios.

Por aqui, a série será bimestral e apresentará uma quarta capa diferente das versões nipônicas e americanas.

Comédia Romântica “Zumbificada”

Para a galera que curte Blood Lad, vai se identificar e muito com o enredo de Sankarea, onde o protagonista revive e toma conta de uma garota que morreu em um trágico acidente. E mais, pra você que gosta de zumbis, vai gostar das referências cinematográficas – e não só isso – e dos termos específicos “zumbianos“.

Basicamente, o enredo conta a vida de um garoto viciado em TUDO que é de zumbi, Chihiro Furuya e ele acaba se envolvendo com uma garota da escola vizinha, filha do diretor e extremamente rica, Rea Sanka. É aí que, por uma consequência trágica na vida da mocinha, os dois acabam se encontrando e identificando um com o outro, mesmo que ambos os objetivos sejam um tanto que estranhos, olha só:

Ele: Quer fazer de tudo para que o seu gato Babu reviva. Sim, ele estuda as artes da necromancia – ou seja lá o que for – pra trazer o bicho de volta;

Ela: Quer mudar de vida, quer ter sua própria liberdade e escapar dos abusos de seu pai – sim, daqueles bem pesados =X – e nem que ela seja uma morta-viva para isso.

Já deu pra sacar mais ou menos o que rola neste início de história não é? Original ou não, a história vai lhe prender, juntamente com o traço limpo e funcional de Hattori.

Além do clichê

Como tinha dito ali em cima citando Blood Lad, Sankarea também vai além do clichê que estamos acostumados na comédia romântica. Não só no tema, mas sim em como a história é apresentada e contada.

Neste primeiro volume, o foco é não abrir janelas e apresentar muito bem os dois personagens principais. E deu certo! Você quer o bem para um, como para o outro e como para ambos. Claro, já somos apresentados à diversos coadjuvantes, entre eles, o pai “tenso” de Rea.

Além da temática e roteiro, os assuntos abordados como abusos, estupros e relação entre primos também são abordados na série. Reforçando: a série me pareceu uma abordagem de temas corriqueiros – e não tão normais – com base na temática zumbi.

Sabe ‘True Blood’ da HBO? Mais ou menos por aí. E já que é “impróprio” para menores, o mangaká Hattori teve toda uma liberdade para tratar de diversos assuntos.