No universo dos filmes, existem vários que agradam a todos os tipos de pessoas. O que não falta é gênero nesse universo, mas há um que sempre coloca opiniões bem diversificadas, e que o tempo passa e dificilmente ele é esquecido, os famosos filmes cult.

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Quer as pessoas não concordem, esses tipos de filme ainda fazem sucesso e traz cada vez mais público, mesmo que não seja a massa em si, e Lady Bird: A Hora de Voar é claramente um “clichê de filme cult” que deu certo em todos os aspectos; tão simples que faz o filme ser essa maravilha toda, apesar de alguns exageros por parte da tão “aclamada” academia.

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Lady Bird: A Hora de Voar (Imagem Divulgação)

A Garota

O filme conta história de uma garota vivendo sua adolescência e tendo as famosas crises pessoais e problemas familiares. Simplesmente isso, um clichê padrão de filmes sobre adolescentes crescendo que é tão legal de assistir mas que não se torna algo marcante em si, apenas um filme bom para se ver.

Divertido em alguns aspectos, tensos em outros e claramente abraçando totalmente a situação da protagonista Lady Bird, interpretada por Saoirse Ronan, claramente todos já passaram pelas mesmas situações dela vivida no filme, e se não passaram, irão passar. A ideia de começar a trilhar o próprio caminho, mesmo que batendo de frente com os próprios pais, como diz no título do filme, todos sabem a hora de voar.

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Lady Bird: A Hora de Voar (Imagem Divulgação)

A Simplicidade

Tudo é lindo e trás algumas dúvidas, a simplicidade desse filme é tanta que não faz dele algo marcante ou incrível. Talvez o roteiro bem adaptado pode ter sido o fator principal para essa história ser tão bonita – anda sim, nada de se impressionar.

A protagonista está concorrendo ao Oscar de Melhor Atriz com esse papel e sua mãe no filme, vivida por Laurie Metcalf concorre a Melhor Atriz Coadjuvante. Além disso, Lady Bird também concorre a Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, que sinceramente é bem questionável, pois o filme é bonito, é legal de assistir, mas não há grandes diferenças assim de filmes do mesmo gênero.

O final é de certa forma forçado, uma cena que poderia ter sido muito melhor trabalhada, saindo da sessão com um grande “não sei” na cabeça.

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Lady Bird: A Hora de Voar (Imagem Divulgação)

Cativo

Um exagero esse filme ser indicado ao Oscar como Melhor Filme, sua simplicidade cativa, o clichê de filme de adolescente em crescimento não se torna desgastado se for bem roteirizado, coisa que acontece em Lady Bird: A Hora de Voar.

Literalmente simples e bonito, facilmente muitas pessoas vão se colocar no lugar da protagonista de tão semelhante é sua evolução.

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Lady Bird: A Hora de Voar (Imagem Divulgação)

REVIEW
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Baraldi
Editor, escritor, gamer e cinéfilo, aquele que troca sombra e água fresca por Netflix e x-burger. De boísta total sobre filmes e quadrinhos, pois nerd que é nerd, não recusa filme ruim. Vida longa e próspera e que a força esteja com vocês.
lady-bird-e-hora-de-voar-reviewChristine McPherson está no último ano do colégio e o que mais deseja é ir fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia rejeitada por sua mãe. Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto a hora não chega, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora.