Desenvolver o próprio game pode parecer uma tarefa complicada, um trabalho para grandes empresas. Mas não é. Para quem é amante dos jogos, essa pode ser uma realização em muitos sentidos, como a de assumir o papel de criador e jogador, ao mesmo tempo. Construir seu próprio jogo é mais fácil do que você imagina.

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Geralmente o processo de desenvolvimento de um jogo passa pela mão de muitos profissionais. Programadores são responsáveis pela funcionalidade do jogo e por gerar um código-fonte; designers são responsáveis por projetá-lo; redatores criam a história do game; entre muitos outros cargos e funções. Mas se você quer desenvolver um projeto por conta própria, pode incorporar a função de todos eles. Na verdade, durante o processo de criação do primeiro jogo, o ideal é meter a mão na massa em todas essas etapas e aprender sobre cada uma delas.

O próximo passo, portanto, é saber quais são as ferramentas certas para desenvolver seu jogo; aqui, vamos falar sobre três. Uma delas é uma game engine que permite a criação de jogos, a Unity; a outra, é uma ferramenta que permite a criação visual de um jogo old school, a Pixel Art; e, por último, um bônus: a ferramenta Raspberry, que permite a criação de uma central de jogos. Conheça mais sobre cada uma delas abaixo!

Unity

Unity é uma ferramenta de criação de jogos. Aliás, a maioria dos jogos tridimensionais produzidos para navegadores são feitos através da Unity. Não se preocupe se você não possui grandes conhecimentos em programação: para desenvolver seu game com este programa, é possível usar opções avançadas que realizam essas tarefas.

É uma ferramenta paga, mas pode ser acessada de forma gratuita com algumas limitações de gráfico e licenças. A única exigência para rodá-la é uma máquina que tenha uma placa de vídeo potente e uma memória RAM expandida.

Para aprender tudo sobre o que é necessário sobre o funcionamento da Unity, indicamos o curso Aprenda Unity programando 7 jogos. Com ele, você conhece o editor do Unity, entende as principais funcionalidades e componentes, aprende o básico da linguagem de programação C# e cria projetos em 2D e 3D inspirados em jogos famosos como Angry Birds, Candy Crush e Fruit Ninja.

Pixel Art

Se você é fã de jogos do Atari ou Super Nintendo, também é fã da Pixel Art. Este é o termo usado para definir o design de jogos antigos, que usavam o pixel como elemento básico para a criação de artes digitais. O pixel é o menor elemento a constituir uma imagem digital e ao qual se pode atribuir uma cor. Isso significa que milhares de pixels formam o que se considera uma imagem completa ou inteira.

A pixel art ganhou popularidade com a criação de jogos 2D. Apesar de ser um trabalho que demanda tempo e disposição para ser realizado, a criação de imagens em pixel art pode ser feita usando programas simples, como o Paint.

Se interessou? Então se liga nessa indicação: o curso Pixel Arte para Games ensina os fundamentos desta técnica, além da criação de cenários, objetos e personagens animados. E ainda tem mais: você aprende a montar as cenas criadas para o seu projeto de game na Unity (a game engine que citamos anteriormente).

Bônus: crie o seu próprio vídeo game!

Você já viu que é possível criar um jogo por conta própria, mas é possível fazer o mesmo com um vídeo game? A resposta é sim, com a ajuda do Raspberry Pi. Essa ferramenta é um mini-computador, que cabe na palma da sua mão, e que permite conexões com computadores e televisores. Além disso, também é possível usá-lo para rodar sistemas operacionais baseados em GNU/Linux.

Todas essas características permitem o uso do Raspberry Pi para a criação de uma central de jogos. Para fazer isso, é preciso ter uma versão específica da ferramenta e instalar programas como o Retropie ou Recalbox, que são configurados para exibir interfaces de emuladores, jogos e computadores antigos. Esses programas disponibilizam os principais games do Atari, Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy, Nintendo 64 e até da primeira versão do Playstation.

Com o Raspberry Pi, você cria o seu próprio console retrô de games! E o melhor: seu projeto final de vídeo game vai sair por um custo menor do que R$300. Para quem não tem familiaridade com o Raspberry PI, mas quer muito fazer a própria central de jogos, é indicado que assista um curso para conhecer todas as possibilidades da ferramenta. Afinal, é possível usar o microprocessador para desenvolver muitos outros programas.

Agora que você tem todas as informações e ferramentas para criar o seu próprio império de games, é hora de colocar a mão na massa! Acesse os cursos, conheça as ferramentas e boa aventura!